ChatGPT na Educação: Usar ou Não Usar?
- Escolas Abertas JF
- 21 de set. de 2023
- 3 min de leitura
Uma breve reflexão sobre essa ferramenta tecnológica tão poderosa.

A inteligência artificial, sem dúvida, tem sido uma das inovações tecnológicas mais marcantes dos últimos anos, avançando a uma velocidade avassaladora. Essa aceleração constante na melhoria da IA tem impactado não apenas a indústria e a economia, mas também a forma como estudantes de todas as idades aprendem e se educam, dentro e fora das salas de aula.
Um exemplo emocionante dessa revolução é o uso de assistentes de IA como ChatGPT e o incrível Photomath, que não apenas ajudam os estudantes a resolver problemas complexos, mas também auxiliam nos deveres, proporcionando um alívio bem-vindo aos estudantes que enfrentam uma agenda sobrecarregada.
Além disso, o YouTube, essa plataforma de compartilhamento de vídeos, tem se tornado uma ferramenta valiosa no campo educacional. Milhares de professores e especialistas compartilham aulas didáticas sobre uma ampla variedade de tópicos, tornando o aprendizado mais acessível do que nunca. Os estudantes podem aprender com os melhores professores, independente de sua localização geográfica ou situação socioeconômica.
No entanto, a rápida evolução da IA não se limita apenas ao auxílio no ensino. O mercado de empresas que produzem chips de alto processamento, necessários para executar algoritmos de IA de maneira eficiente, tem um valor cada vez maior. Além disso, os profissionais que dominam essas linguagens e técnicas de IA estão em alta demanda, com salários competitivos.
É importante notar que, embora mencionemos ferramentas como ChatGPT, Photomath e YouTube hoje, a velocidade com que a IA avança significa que surgirão continuamente novas ferramentas cada vez mais aprimoradas. Portanto, os estudantes atuais não podem mais ser educados apenas com livros-texto e quadros de giz. Eles devem aprender a usar a tecnologia de maneira eficaz para se manterem atualizados e competitivos em um mundo em constante mudança.
No entanto, é crucial abordar essa transformação com cuidado, garantindo que a tecnologia seja acessível a todos. Devemos evitar que o abismo da desigualdade no acesso à educação e às oportunidades se amplie ainda mais. A tecnologia deve ser assimilada e incorporada de maneira a beneficiar a sociedade como um todo, criando um futuro em que todos tenham acesso às ferramentas e oportunidades proporcionadas pela IA.
Lembrando que quando a televisão surgiu, muitos acreditaram que ela iria 'estragar a visão' das pessoas. Quando o carro foi inventado, alguns devem ter dito: 'Por que preciso de um carro se tenho pernas?' E, bem, quando a internet chegou, houve quem dissesse: 'Pra que isso, se já tenho uma biblioteca em casa?' Não esqueçamos da época em que o telefone foi introduzido, e as pessoas preocupadas diziam: 'Se precisam falar comigo, que venham até minha casa!' É como se a resistência às novidades fosse uma tradição tão antiga quanto a invenção da roda. Mas, no final, a maioria de nós acabou abraçando essas tecnologias e vendo como elas melhoraram nossas vidas de maneiras que nunca imaginamos. A questão agora é: será que o ChatGPT é o próximo 'televisor do século 21'? A resposta, como sempre, é uma mistura de cautela e curiosidade.
Em resumo, a inteligência artificial está redefinindo a maneira como os estudantes aprendem, dentro e fora da escola, e isso é verdadeiramente emocionante. A velocidade de melhoria é impressionante, e devemos abraçar essa mudança, garantindo que ela seja inclusiva e equitativa, para que todos possam colher os benefícios desse avanço tecnológico.
"Máquinas podem ser poderosas, mas a criatividade e a intuição humana são insubstituíveis" (autor desconhecido).
Alessandra Mantini, mãe e curiosa.



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